Deputado denuncia decisão que coloca em risco a prevenção do câncer de próstata no Brasil
O deputado Coronel Alberto Feitosa fez um forte protesto contra a decisão do Governo Federal de suspender as campanhas de prevenção do câncer de próstata, conhecidas como Novembro Azul. Durante um discurso na tribuna do plenário, o parlamentar questionou a medida, que tem gerado indignação no meio médico e na sociedade.
Feitosa enfatizou a gravidade da decisão, apoiando sua argumentação com dados alarmantes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos em decorrência do câncer de próstata. Além disso, o INCA aponta que, na fase inicial da doença, não há sintomas evidentes, o que torna a prevenção e o diagnóstico precoce cruciais para a sobrevivência dos pacientes.
O deputado demonstrou preocupação com a falta de comunicação no Ministério da Saúde, fazendo uma analogia com as divergências econômicas entre Haddad e Lula. “Tá faltando comunicação aí também“, afirmou.
Feitosa ressaltou a reação da comunidade médica à notícia, mencionando a opinião de especialistas renomados. O urologista e professor de Medicina da USP, Dr. Miguel Srougi, alertou que a falta de diagnóstico precoce pode comprometer a vida dos homens. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Dr. Marcelo Wroclawisk, citou o exemplo dos Estados Unidos, onde uma decisão semelhante resultou em um aumento preocupante nos diagnósticos de câncer em estágio avançado.
“Em pleno século 21, um absurdo desse!“, concluiu o Coronel Alberto Feitosa, destacando a gravidade da suspensão do Novembro Azul, uma campanha essencial para a saúde pública no Brasil.
